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Princípios Contabilísticos - Reflexões várias

Cadernos APOTEC n.º 2

Título : PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS

Autor: Rogério Fernandes Ferreira

Preço: 4,00€ (IVA e portes incluídos)

Texto oral da sessão de estudo do dia 13 de Fevereiro na Associação Portuguesa de Técnicos de Contas.

“ Receberam os prezados consócios e eu próprio comunicação da APOTEC, de que estaria aqui convosco para realizar uma conferência. Devo dizer, para nos sentirmos mais à vontade, que melhor será que nos habituemos a não ouvir conferências, que são trabalhos sofisticados e acabados.

Ora, eu pretendia simplesmente falar convosco e posso prometer que estou pronto a vir mais vezes no futuro mas com a preocupação de mostrar não que sei mas antes que não sei, de modo a habituarmo-nos a colóquios socráticos, a aprender e a ensinar.

O que me pareceu servir melhor o objectivo foi prolongar o assunto dos “Princípios Contabilísticos” já abordado aqui há cerca de um mês pelo Prof. Martim Noel Monteiro. Porquê então a insistência, porquê continuar nos princípios?

O Prof. Noel Monteiro da outra vez referiu que os princípios não são necessariamente começo e menos ainda iniciação. De facto, tratar dos princípios, é aprofundar, é progredir, é partir de certa fase de preocupações sobre as origens, os porquês das coisas.

O tema de facto é extensíssimo, inacabável, pois assenta na própria filosofia da contabilidade, na evolução da economia, da gestão empresarial, do direito, da fiscalidade, da auditoria.
A contabilidade, para além do seu conceito, conteúdo, objectivos, finalidades, é uma técnica, uma técnica de observação económica, que utiliza uma linguagem, perfilha certos princípios e critérios, adopta nos seus apuramentos determinados processos de relevação.


(…)

 

Os caminhos que se propugnam, as pistas a desvendar, são as de um trabalho sob todas as perspectivas, modernizando a contabilidade, impondo-lhe a multigrafia e acentuando-lhe as várias dimensões e perspectivações do património e da gestão. Estas tarefas têm inúmeros escolhos e exigem esforços árduos. E também disponibilidades de tempo e de espírito. Oxalá que se conjuguem conhecimentos e entusiasmos de todos no sentido do necessário aprofundamento e aclaramento da matéria dita de “princípios contabilísticos”.


Rogério F. Ferreira